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    Principais erros cometidos quando se trata de Fluxo de Caixa

    Falar em fluxo de caixa em um negócio é como falar de uma parte essencial para a boa gestão financeira da empresa, mas ainda assim, muitos negócios ainda encontram dificuldades para lidar com esse processo.

    Basicamente, o fluxo de caixa é o movimento de entradas e saídas do caixa, é o que se paga e o que se recebe em uma empresa. O consultor empresarial da T4 Consultoria, Marcelo Viana, acrescenta: “O princípio para o bom controle do fluxo de caixa é que a empresa tenha o registro de ganhos e gastos, detalhado e sem erros”.

    A eficiência para o bom controle do fluxo de caixa depende da disciplina de registrar todas as receitas e despesas, sejam elas quais forem. Em pequenas empresas geralmente, essa organização é realizada através de planilhas, mas atualmente, existem excelentes softwares que podem tornar o controle do fluxo de caixa muito mais eficiente.

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    Erros frequentes de Fluxo de Caixa - Confira 

    Erros no controle do fluxo de caixa podem resultar em maiores problemas em longo prazo, sendo assim, é fundamental que os negócios fiquem atentos aos principais erros que podem ser cometidos:

    Deixar de atualizar o fluxo de caixa

    Que o ambiente dos negócios é dinâmico e gera estresse, todos sabem, mas essa correria diária não pode ser empecilho para a atualização do fluxo de caixa. Seja diariamente, semanalmente ou mensalmente, é preciso ter disciplina nessa verificação.

    “Mesmo que as saídas de dinheiro do caixa sejam menos frequentes, em casos de pequenas empresas, é fundamental não deixar de registrar. O acompanhamento precisa ser realizado frequentemente, como um hábito no negócio. O bom controle do fluxo de caixa ajuda a prevenir muitos riscos e a identificar problemas”, explica o consultor.

    Leia: Diminuir custos na pequena empresa – como fazer isso da maneira certa?

    Lançamentos sem categorização

    Entrou dinheiro de onde, para onde foi o dinheiro e quando? É fundamental que o negócio tenha esses registros nomeados (categorizados): “A consequência desse controle por categorização é uma maior organização por parte da empresa. Se os gastos estiverem categorizados por área, por exemplo, é possível traçar estratégias de onde está sendo gasto mais do que o esperado, por exemplo”, esclarece Viana.

    Cuidado com as categorias genéricas

    Muitos negócios, com o intuito de facilitar o processo do controle de fluxo de caixa, optam por utilizar categorias genéricas como “outras entradas”, “entradas diversas”, “saídas diversas”, etc...

    “Essa é uma maneira de achar que está organizando, quando na verdade, está fazendo o controle ‘por cima’. É possível que muitas entradas e saídas passem despercebidas e que o gestor perca o controle em caso da necessidade de reaver esses gastos e recebimentos. A organização é o princípio básico de toda boa gestão”, acredita o consultor.

    Não separar contas pessoais das contas do negócio

    Esse é um erro clássico entre muitos negócios. As contas pessoais não podem ser confundidas com as contas da empresa. O caixa da empresa não deve ser visto como disponível para saques a qualquer momento.

    “O indicado é ter delimitado um valor fixo de pró-labore e fazer a inclusão no planejamento mensal do fluxo de caixa. Essas retiradas constantes, sem planejamento, podem levar a problemas financeiros gravíssimos”, alerta o consultor.

    Estoque parado

    Estoque parado é sinônimo de dinheiro parado. E esse é um problema que pode ser evitado com o fluxo de caixa sob controle. “Quando o negócio tem o relatório do quanto vendeu ultimamente, consegue fazer uma estimativa do estoque ideal, de maneira que não sobre e não falte mercadorias”, acrescenta Viana.

    Contar com dinheiro que ainda não está no caixa

    Esse é outro erro comum no controle do fluxo de caixa. Em um caso de compra parcelada, por exemplo, se o cliente comprou em seis vezes, a primeira parcela será paga trinta dias depois, um erro comum é o gestor considerar o total da venda no dia.

    “É sempre recomendado esperar até que se receba de fato o valor. Não se deve fazer qualquer investimento ou gastar antes de ter o valor concreto no caixa. Não se pode gastar antecipadamente, isso, praticado de maneira corriqueira em um negócio, pode resultar em grandes prejuízos em longo prazo”, alerta o especialista.

    Informações desencontradas

    Lançar muitas informações no fluxo de caixa deve gerar para o gestor um relatório detalhado de dados. As informações em cada lançamento devem ser claras e completas, evitando abreviações que podem ser interpretadas de diferentes maneiras.

    Exemplo: R$300 p/ fornecedor. Essa informação no final do mês pode ser interpretada pelo gestor de diversas maneiras como: R$300 pagos ao fornecedor ou R$300 a serem pagos ao fornecedor.

    Investimentos por impulso

    Investir ou comprar sem que haja planejamento pode levar qualquer negócio a grandes problemas.

    “É preciso sempre analisar o caixa para saber quais são as reais condições para compras ou investimentos. Não se deve agir impulsivamente apenas fazendo considerações em curto prazo”, alerta o consultor.

    Não utilizar um software para ajudar na gestão

    Há muitos recursos tecnológicos disponíveis para ajudar no controle do fluxo de caixa. A automatização de processos em uma empresa, não apenas facilita, mas torna o trabalho mais eficiente, reduzindo ou eliminando os erros.

    Não se atentar à importância do Fluxo de Caixa

    É fundamental para qualquer tipo de negócio, que o gestor tenha conhecimentos sobre o fluxo de caixa e os demais conceitos financeiros essenciais em um negócio.

    “Investir em conhecimentos sobre gestão e sempre se atualizar também significa investir em prol do negócio. O controle do fluxo de caixa requer disciplina por parte do gestor. Conhecimento aplicado também é recurso em prol de uma empresa”, finaliza.

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