Construção civil é um dos principais setores para o desenvolvimento e crescimento do país, visto como um dos termômetros da economia, assim como, também, a indústria de embalagens quando apresenta aumento da produção e dos pedidos, dando sinais da retomada de confiança dos empresários para investimentos no mercado interno.
Porém, o cenário econômico e político nos últimos quatro anos acarretou no desempenho negativo do setor de construção civil no país. A falta de leis regulatórias, que poderiam dar dinamismo e benefícios ao setor, ocasionou a retração nos números, aumento do desemprego na área e o baixo incentivo do governo.
Dificuldades
As perdas do setor nos últimos quatro anos foram grandes, com quedas de 15% no faturamento e mais de 1 milhão de trabalhadores demitidos.
Para entendermos melhor o porquê disso, precisamos relembrar a situação econômica e política do Brasil desde de 2014 a 2017, época em que o setor obteve os piores resultados depois crescer 3,05% em 2013, segundo o IBGE.
Em 2015, o PIB brasileiro retraiu -3,8%, o que não foi diferente em 2016, chegando a -3,6%, refletindo diretamente nos números do PIB da construção civil, que caiu cerca de 5% de acordo com os dados do SINICON.
Em 2017 não foi diferente, mesmo o PIB brasileiro aumentando 1%, o PIB do setor se manteve em 6,6% no primeiro semestre, segundo o relatório do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), e o desemprego no setor chegou a mais de um milhão, somando os últimos quatro anos.
Tendências
Mas isso não se manterá assim. Já no fim de 2017, o setor começou a dar sinais de melhora, visto o aumento do Índice de Confiança da Construção (ICST), que atingiu 77,5 pontos e, para 2018, o cenário ficará ainda mais favorável, de acordo com especialistas.
O governo está tomando medidas graduais que irão retomar o crescimento do setor, como por exemplo, a liberação da verba do FGTS para o setor habitacional, chegando a pouco mais de R$69 bi, o pacote de estímulo a infraestrutura, com execução de pouco mais de 7 mil obras e outras reformas futuras.
O Brasil é carente de uma política de infraestrutura de longo prazo, que viabiliza o crescimento do país e geração de empregos, principalmente nas áreas mais sensíveis da economia, de forma que contribui em parte do custo de áreas como o transporte, energia elétrica, saúde, educação, planejamento urbano, saneamento e segurança.
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